quinta-feira, 22 de abril de 2010

Espelho meu, espelho meu....

Todos nós nos vemos ao espelho, excepto os invisuais, que utilizam o tacto. Mas nunca conseguimos ver na realidade fisicamente como somos! Todas as fábricas dos ditos, fabricam-os de forma diferente. Todos os espelhos reflectem a nossa imagem de maneira diferente. Uns engordam, outros esticam, outros encolhem...Mas aqui o busílis da minha explanação, nem se quer passa pelo lado físico da questão! Pois, o que pretendo aqui expor, é a dificuldade que cada um de nós, tem em olharmos para dentro e tecer todas as críticas que temos de nós próprios. A proporção matemática de nos criticarem, é exactamente igual a que temos para nós próprios nos criticar. A crítica é uma área delicada de todo um sistema. Não quer dizer que a autocrítica, faça com que consigamos deixar de errar mil e uma vez pela mesma coisa. Mas pelo menos temos o sentimento de que é critícavel e por isso já podemos estar a fazer conta em a receber. É intrínseco. Mas auxilia na praticidade diária de nos aprumarmos em muitas questões básicas. Muitas vezes, acabamos por espelhar no vizinho a crítica que deveríamos dirigir a nós mesmos. Mas é mais fácil criticar o outro do lado. A crítica é válida e faz parte integrante da nossa vida, por isso seja ela, autocrítica ou crítica alheia, tanto faz! A crítica existe para se fazer uso dela!